Por Grupo em 27 de Janeiro de 2023
Dependência química na gravidez: entenda os riscos

Infelizmente, o consumo de drogas atinge pessoas de todas as etnias, religiões, classes sociais e, inclusive, mulheres em condições de engravidar e a dependência química na gravidez é um grande risco à mãe e ao bebê.

Considera-se que as drogas são um problema de saúde pública no Brasil. Afinal, seu uso abusivo, é um dos motivos para o aumento da violência em todas as suas vertentes, no país como um todo.

E a gravidez traz um momento complexo para a mulher, causando mudanças em seu corpo, mudando seu papel no seio familiar, e também em suas emoções e pensamentos.

E a situação realmente é preocupante para todas as esferas sociais e diversas instituições. Ao engravidar, a mãe deve interromper todo e qualquer uso de drogas, seja ela lícita ou não.

Vamos descobrir qual o melhor tratamento para um caso como este!

Quais são as drogas que mulheres grávidas mais utilizam?

As mulheres, segundo estudos, têm preferência pelo uso de benzodiazepínicos, anorexígenos, opioides, tranquilizantes e analgésicos.

Isso nos diz que a tendência das mulheres, em geral, são drogas prescritas e portanto, fazem uso inadequado a isso.

E durante a gravidez, muitas mulheres, além das drogas citadas acima, fazem uso de álcool e tabaco.

E tanto uma quanto outra são drogas com acesso facilitado para as mulheres gestantes, e como são lícitas, não se associam ao dano da gravidez.

Quais os riscos causados por essas  drogas?

Todas as drogas que costumam ter maior número de consumo no Brasil, tais como: tabaco, álcool, cocaína, maconha, inalantes e solventes, atravessam a barreira placentária e consequentemente, afetam o bebê em sua formação, quando há uma dependência química na gravidez.

Os danos podem variar de acordo com a quantidade ingerida pela gestante. Quanto maior a dosagem, mais chances de os efeitos serem graves.

Sabendo que o início da formação do bebê é o início do desenvolvimento do SNC (Sistema Nervoso Central), isto é, no 1º trimestre é o mais importante justamente por ser a formação do bebê, sendo que o consumo anterior e o de desde o início da gravidez, são os que tornam os danos mais graves.

Entre os danos mais importantes citamos os seguintes abaixo:

Ruptura precoce das membranas;

Trabalho de parto prematuro;

Aborto espontâneo;

Nascimento de baixo peso;

Maior predisposição para doenças e infecções das vias respiratórias;

Quadros de dependência e, no bebê, esse quadro é inflige em dificuldades para sucção,  o choro torna-se mais fácil e a irritabilidade maior;

Atraso e/ou déficits do desenvolvimento intelectual;

Diminuição da circunferência craniana;

Déficit de atenção e hiperatividade;

Transtornos de conduta;

Síndrome alcoólica fetal com efeitos decorrentes da interferência na formação cerebral.

Nem sempre esses danos são perceptíveis ao bebê ao nascer, mas conforme vai crescendo e se desenvolvendo, tornam-se perceptíveis.

Como é o tratamento para grávidas que fazem uso de drogas?

Apesar de estudos indicarem que os homens são os que mais utilizam drogas, as mulheres produzem no consumo de drogas, indícios de reações negativas maiores, como por exemplo: sintomas depressivos, sono e mal estar.

A intolerância pode ser considerada uma proteção natural da própria mulher, mas quando tornam-se dependentes das drogas, o tratamento tende a ser mais difícil para elas do que para os homens, de modo geral.

Quando se está às voltas de uma dependência química gestacional, o desafio torna-se ainda maior.

E justamente porque o fator protetor natural já falhou e as mudanças que ocorrem neste momento são potentes, onde tanto corpo como mente, junto com as mudanças hormonais que estão ocorrendo.

E portanto, podem ser um fator propício para que o consumo das drogas e, consequentemente, sua dependência a ela, se tornem maiores e mais complexos.

Esse fator é tão importante, que quando alguém próximo à gestante ou a própria identificar esse problema, é essencial que procure ajuda adequada imediatamente.

Ou, caso não esteja ainda com uma gravidez em curso, mas deseja engravidar em breve, a ajuda é importante para prevenção precoce da vida da mãe e do bebê.

Somente com a ajuda adequada torna-se possível minimizar ou zerar as chances de danos causados a ambos, visto que os danos ao bebê depende de fatores já citados, como: o tipo de droga, o tempo de exposição à droga, a quantidade ingerida, entre outras.

Existem casos, e se for necessário de fato, em que a gestante precise ser internada, para que ela não venha a ter recaídas durante o processo de recuperação, visto que se tornam mais suscetíveis ao abuso das substâncias, sejam lícitas ou não.

Portanto, se você desenvolveu dependência química na gravidez ou conhece alguém vivendo essa situação, procure por ajuda, sempre é tempo de reverter os possíveis danos causados à mãe e no bebê, fale com as clínicas de recuperação Grupo Viver Agora.

Comentários (0)
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site.
Nenhum comentário. Seja o(a) primeiro(a) a comentar!